Thursday, February 25, 2016

O músico e a respiração






No Salmo 150:6 está escrito: “Todo ser que respira louve ao Senhor”. A respiração é a base do canto. Um cantor que não sabe respirar corretamente não controla bem a saída de ar e, conseqüentemente, não sustenta uma nota afinada por muito tempo entre outros problemas facilmente resolvíveis com uma noção básica de respiração.
A respiração correta é o segredo dos grandes cantores. Se você não respira direito, mesmo que não cante sempre, você está vivendo cansado e não sabe porquê.
EXERCITE: VEJA SE VOCE RESPIRA CORRETAMENTE
1- Coloque uma mão na barriga e a outra no peito: Inspire e expire. Observe qual das mãos vem para frente primeiro na inspiração. Se a da barriga vier para frente primeiro, parabéns! Se a do peito vier para frente, treine até conseguir respirar sem levantar os ombros e sem estufar o peito.
2- Solte todo o ar murchando a barriga. Fique algum instante sem respirar. Relaxe a barriga para fora deixando o ar entrar naturalmente sem forçar sua entrada. Se você fizer isso algumas vezes, perceberá que o ar entrará sozinho, pois sua entrada acontece naturalmente. (Esse exercício também serve para a elasticidade da musculatura).
DIAFRAGMA
- Muitos têm medo dessa palavra porque acham que somente os cantores possuem diafragma. Diafragma não é um jeito de cantar e não dá para ter ou não ter… pois bem… O diafragma é o principal músculo da respiração (de todos!) situado na base do pulmão, na altura do abdômen. Quando inspiramos, o tórax se alarga e o diafragma, contraído, fica numa posição baixa.
- Isto permite que o ar entre naturalmente em nosso corpo. Quando o ar sai na expiração, o diafragma sobe. Simples assim, porém complexo. A função do diafragma é impulsionar e controlar a saída de ar para a vibração das pregas vocais (cordas vocais).
- Para a produção da voz é importante pensar na respiração como um único movimento.
- O cantor sempre está numa atitude de inspiração, mantendo o tórax aberto e o diafragma abaixado.
- Nessa condição ele tem todo o controle (apoio) necessário para cantar. Apoio vocal quase sempre quer dizer diafragma.
EXERCITE: PARA CONHECER MELHOR O DIAFRAGMA E FORTALECER A MUSCULATURA
1- Coloque as duas mãos na cintura, esvazie todo o pulmão fazendo SSSSSSSSS (contínuo) durante a expiração. A cintura deve empurrar sua mão para fora enquanto faz SS. (A sensação que você sente é o diafragma expandindo). Repita o mesmo exercício fazendo SS curtos ainda com as mãos na cintura. Ex: S S S S. (Cada som é como se quisesse alargar mais a cintura).
2- Agora junte os exercícios 1 e 2 fazendo 2 SS curtos e 1 longo Ex.: S-S-SSSS / S-S-SSSS.
3- Conte até 3 e inspire em um tempo. Ex: 1-2-3 – inspira, 1-2-3 – inspira. Depois aumente a contagem para 5 sem aumentar o tempo de inspiração entre as contagens. Ex: 1-2-3-4-5 inspira, 1-2-3-4-5 inspira.
4- Aumente para 8, 10, 12… O quanto agüentar em um tempo somente para inspirar. (Esse exercício é excelente quando temos que pegar muito ar em pouco tempo na música.)
5- Todo cantor deve construir sua voz a partir do zero. Isso não quer dizer que você não sabe usar seus pulmões para respirar, mas talvez não saiba usá-los de maneira correta para cantar.
PREGAS VOCAIS
As pregas vocais ou cordas vocais estão situadas na laringe. A voz é produzida pelas pregas vocais que, ao vibrarem com a passagem do ar dos pulmões em direção a boca, produzem o som (basicamente é isso).
O ESTUDO DO CANTO
Não adianta ler este artigo e não praticar os exercícios. Os exercícios são para que você possa avaliar como anda sua respiração e seu apoio vocal. Não coloque uma barreira quando tiver que estudar. Faça os exercícios todos os dias que puder e logo se acostumará com a respiração correta. E, mesmo que não tempo tanto tempo, 5 minutinhos você tem. Então, mãos a obra!!!
Escrito por Kelen Franco (cantora, arranjadora e preparadora vocal).

Thursday, February 18, 2016

Ministração do louvor no culto






“Dar-te-ei graças na grande congregação, louvar-te-ei no meio da multidão poderosa” – Sl 35:18.
O culto congregacional deve ser visto como o momento de grande celebração ao Senhor. Quando a Igreja se reúne para esta celebração, os milagres acontecem porque Deus habita no meio dos louvores (Sl 22:3).
Deve haver sempre uma disposição para ministrar e uma expectativa quanto ao que o Senhor vai fazer. Assim, a equipe musical deve estar em condições de cumprir com o propósito divino em cada reunião e de profetizarem através da música. Para isso é necessário:
1- Capacitação espiritual e musical. (Sl 33:1; I Cr 25:1).
Ter a capacitação espiritual significa ser e estar habilitado pelo Espírito para prestar serviço digno a Deus e aos seus santos. O objetivo é profetizar na medida em que os ministérios estão instruídos e aperfeiçoados no canto do Senhor. O alvo é edificar, consolar, encorajar, curar, restaurar o povo.
Por fim, este serviço implica no compromisso de meditação, oração e jejum, bem como do estudo e ensaio musical, vocal e instrumental: “O número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto do Senhor, todos eles mestres…” (I Cr 25:7).
2- Sensibilidade ao Espírito Santo. (Jr 15:19; Rm 8:14 e 16).
O trabalho de música é um trabalho que mexe com as emoções humanas. O músico tem o poder de influenciar e até manipular as pessoas através da música.
Quando o músico não é sensível ao Espírito, certamente as pessoas se desviarão do alvo divino com relação à música e louvor. Porém, o músico cristão controlado pelo Espírito é um instrumento de grande utilidade neste serviço: “Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu” (II Rs 3:15).
O Espírito terá liberdade para indicar o próximo ato na reunião, ou seja, um cântico, uma oração, cura etc.
3- Discernir o ambiente do culto. (At 16:16-18; I Co 2:9-16).
O discernimento espiritual do ambiente é muito importante. De acordo com o que for discernido é que vamos acertar ou errar na ministração durante o culto. Podemos cantar um bom cântico no momento errado e isso será prejudicial. A responsabilidade é muito grande!
Por isso dependemos totalmente do Espírito para agirmos corretamente. Ele vai nos orientar sobre o que fazer e como fazer: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (I Co 2:12).
4- Conhecer os cânticos. (I Cr 25:7).
É óbvio que aqueles que tocam e cantam devem conhecer as músicas. É importante que a equipe tenha como alvo o aprimoramento e entrosamento musical. Isto dará condição de fluírem harmoniosamente nas ministrações.
É preciso também que haja um perfeito entrosamento entre os músicos e o dirigente. Todos precisam conhecer o tema, a tonalidade e o ritmo de cada música para que a ministração se desenvolva crescente e graciosamente. “Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo” (Sl 33:3).
5- Preparação. (Sl 34:1; I Cr 16:1-2).
Este ponto é fundamental. A preparação espiritual é a chave de uma ministração inspirada e ungida. Sinto a necessidade de insistir nesta questão. O primeiro e principal ministério do músico é o ministério do altar. Se alguém não tem esse ministério, em realidade, não tem nenhum. Tudo o que fizer soará falso e superficial. Pode haver coisa mais cansativa que um músico que toca ou canta e nada mais? Quanto tempo devemos usar nos preparando?
Davi responde-nos: em todo tempo! “Filhos meus, não sejais negligentes; pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” (II Cr 29:11).
Conclusão
Quero concluir dizendo que o sucesso da ministração do louvor no culto acontecerá através da base que acabamos de estudar. Não obteremos os resultados que desejamos em nossos cultos, se realmente não tivermos as pessoas qualificadas para este fim.
Não existe um segredo e nem uma técnica especial para dirigir uma reunião. Os atos numa reunião não mudam muito, ou seja, normalmente cantamos, batemos palmas, levantamos as mãos, unimos as mãos, oramos, nos abraçamos etc. Parece até uma repetição, reunião após reunião.
Tudo isso pode se tornar monótono e cansativo se faltar o principal, que é justamente a dinâmica resultante da unção do Espírito. Esta unção ocorre quando os ministros são realmente qualificados, conforme já vimos. O fazer é produto do ser. Ministramos de acordo com o que somos. Neste caso, a identidade é fundamental: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (I Pe 2:4).
Quem ministra através da música deve estar sempre preparado para fluir através da dinâmica do Espírito. Portanto, a dinâmica a que me refiro é uma Pessoa, e esta Pessoa é o Espírito Santo.
Firmemo-nos no compromisso de conhecê-lo melhor a cada dia (Jo 7:37), para que Ele realize em nós e através de nós uma grande obra: “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (Jo 16:13-14). “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento…” (II Co 3:5-6).
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra

Thursday, February 11, 2016

Formando a visão dos músicos









De acordo com o dicionário, visão significa sonho, meta. Devemos ter uma visão, e ela determinará os nossos rumos e atitudes práticas. Esta visão deve ser coerente com os propósitos de Deus.
Nenhuma pessoa consegue executar grandes projetos se não houver sonhos, ideais e dedicação. Esta situação acontece em todas as áreas da atuação humana dentro de uma sociedade. Seja na política, nos esportes ou nas artes, o ser humano vive em busca de aperfeiçoamento e sucesso naquilo a que se dedicou.
No passado e nos dias atuais vemos pessoas se destacando pela sua dedicação e aplicação mediante a uma obsessão de obter tamanho sucesso na área da música, por exemplo: Madonna, Elvis Presley, Beatles etc. E nós músicos cristãos como ficamos? Qual é a nossa visão? O que estamos fazendo para alcançá-la? Qual tem sido o nosso nível de dedicação? Esta visão é coerente com os propósitos de Deus?
Devemos entender que a principal ênfase do nosso ministério é a adoração. É o estilo de vida que cada um de nós deve ter em todo tempo: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:23).
O que quero compartilhar se trata de algo profético, não quero tratar de meras idéias ou palavras de impacto, mas sim acreditar na força e no poder do nosso Deus que é capaz de tomar a nossa vida e levantar numa nação um povo que o ama, o adora e o louva, para que através deste povo possa manifestar a Sua glória a todos os homens. Quando falamos sobre adoração, não se trata de algo pessoal, mas de um desafio para a verdadeira igreja de Jesus.
É necessário considerarmos que quando falamos a respeito de adoração e adoradores não estamos falando necessariamente de música, eventos musicais ou shows evangélicos, mas estamos falando de “algo mais” que muitos de nós desconhecemos à luz da Palavra de Deus. Precisamos assumir um compromisso de voltarmo-nos à Palavra. Todos os nossos erros são decorrentes da falta de conhecimento da Palavra de Deus (Mt 22:29).
O que Deus pensa, qual é a visão que devemos estar engajados, e o que Ele espera de nós? Deus está nos convocando para um grande projeto e desafio! A visão de Deus não se limita a coisas pequenas, mas sim, mundial! (Ap 15:4). Devemos então, estar identificados com as coisas que Ele está identificado e comprometidos com as coisas que Ele está comprometido. Deus não está apenas comprometido com a nossa igreja local onde nos reunimos; Seu maior compromisso é com as nações, com o mundo, tribos e povos (Jo 3:16).
É tempo de despertarmos para esta realidade, para a possibilidade de sermos os instrumentos que Deus irá usar. Se fixarmos a nossa visão na visão de Deus, iremos superar muitas dificuldades que surgem entre nós, de relacionamentos, competições, comparações etc. Deus nos chamou para servir e não para competir! O espírito do adorador é o de serviço e ele não tem tempo e nem perde tempo com tolices.
O nosso maior compromisso deve ser com Deus e com as pessoas, e no que diz respeito à música, ela é um instrumento para alcançar, abençoar, libertar e curar, por isso, não devemos tratar a mesma como um “deus”, um “ídolo” como tem sido para muitos. Esta é a visão de Deus para a nossa vida! Se não tivermos esta visão e motivação, é melhor não tocarmos, não cantarmos e nem gravarmos CDs.
Lembre-se que a nossa visão e motivação deve ser de serviço como Jesus ensinou: “Tal como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20:28).
Deus Abençoe!
Ronaldo Bezerra

Wednesday, February 3, 2016

Fatores negativos na equipe musical





“… os meus zelosos adoradores… me trarão sacrifícios…” – Sofonias 3:10.
Ao lermos o texto acima, podemos concluir que o adorador é zeloso com aquilo que o Senhor tem deixado em sua responsabilidade. A pessoa que zela por algo, o faz considerando ao extremo seu valor. No Salmo 69:9, Davi se deixa consumir pelo zelo das coisas do Senhor, a quem amava e servia: “Pois o zelo da tua casa me consumiu”. O músico que é um verdadeiro adorador tem no Senhor a sua maior riqueza e por Ele zela com toda a sua força. Se os nossos ministérios de música estão passando por muitos problemas e dificuldades, é porque está faltando zelo com as coisas que o Senhor tem deixado em nossas mãos.
Infelizmente, não generalizando, muitos músicos têm demonstrado atitudes irresponsáveis, muitos deles não oram, não meditam na Palavra, criam contendas e divisões, são insubmissos, não participam dos cultos, são egoístas e rebeldes, enfim, demonstram falta de temor a Deus.
Através da sua Palavra, Deus oferece vários modelos para nossa vida. Assim, Ele tem nos dado um modelo para o ministério de música com o qual devemos estar plenamente identificados e comprometidos para que possamos ver os resultados espirituais que irão surgir do mesmo.
É com esse espírito que vemos a necessidade de estruturarmos o ministério de música. Devemos nos conscientizar de que Deus tem colocado uma riqueza em nossas mãos – A música! Este ministério, além de alegrar o coração de Deus, é um instrumento de edificação da igreja e um veículo de proclamação do Evangelho.
A seguir, iremos observar alguns fatores negativos que impendem o crescimento de um ministério de música. Deus tem uma visão para o ministério, portanto, se estivermos caminhando fora desta visão, vamos pedir perdão e nos arrepender, e então vamos nos unir na visão do Senhor, colocando toda nossa vida, talentos e ministérios a serviço do Senhor, para que em tudo Ele seja glorificado.
Quais são os fatores negativos numa equipe musical?
1- Falta de relacionamento e comunhão.
“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3). “O que vive isolado busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18:1). “Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho nos purifica de todo o pecado” (I Jo 1:7).
É possível ser parte de uma família e não ter comunhão com ela? Não. Sendo assim, quem não cultiva comunhão não pode participar de nenhum ministério. Os discípulos de Cristo revolucionaram o mundo porque estiveram com Ele, aprenderem d’Ele e falavam a linguagem do Mestre.
2- Imaturidade.
“Lembrar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt 8:2). “Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra… Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119:67, 71).
Imaturidade é falta de crescimento espiritual. O que se pode esperar de um bebê é que ele cresça e se torne adulto. Para isso, ele precisará se alimentar regularmente todos os dias. Algumas vezes, o Senhor permite situações adversas para nos quebrantar e assim nos levar ao crescimento.
Devemos aprender que a Palavra é o nosso alimento e a graça o nosso fortificante. “Achadas as tuas palavras, logo as comi; elas me foram gozo e alegria ao coração, porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (Jr 15:16). “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (II Tm 2:1).
3- Insubmissão
“De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Rm 13:2).
Ao formar a equipe musical procura-se dar oportunidade aqueles que dentro da congregação se destacam por sua habilidade musical. Alguns cuidados são tomados na escolha porém, não se pode adivinhar o que virá pela frente. Neste sentido, às vezes nos deparamos com pessoas incapazes de se submeterem à liderança. Quando estes, depois de muitas conversar irremediavelmente não se ajustam, devem ser convidados a se desligarem da equipe. “… Por causa disto é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se pelo Pai não lhe for concedido. À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele” (Jo 6:65-66).
4- Negligência à Palavra e oração.
“Porque, quem esteve no conselho do Senhor, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra, e ouviu?” (Jr 23:18).
A Palavra e a oração são a base de todo o serviço. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? Que utilidade tem este tipo de pessoa? Com certeza, nenhuma! Os homens cuja vida e ministério glorificavam a Deus eram homens de meditação e oração.
O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo. “E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome” (Lc 4:2). “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus” (Lc 6:12). A. W. Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
5- Negligência à técnica musical.
“Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos convém o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo” (Sl 33:1-3). “E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número de homens aptos para a obra do ministério…” (I Cr 25:1).
Ter capacitação espiritual e também musical significa ser e estar habilitado pelo Espírito para prestar um serviço digno a Deus e a sua Igreja. Muitos comprometem o andamento do ministério quando não desejam ter o compromisso com a excelência e acabam ficando expostos diante da congregação.
O objetivo é profetizar na medida em que os ministérios estão sendo instruídos e aperfeiçoados no canto do Senhor. O alvo é edificar, consolar, encorajar, curar, restaurar o povo.
Por fim, este serviço implica no compromisso de meditação, oração e jejum, bem como do estudo e ensaio musical, vocal e instrumental.
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra

Tu me Amas? Apascenta as minhas ovelhas!....

Ontem o dia estava nublado aqui na Califórnia, o que não é normal. E ja no final da tarde estava meditando sobre uma passagem bíblica...