Monday, April 29, 2013

A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO



 


A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO
“Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti”Gn 49:8.
De acordo com esse texto, Judá significa louvor, daí a origem da expressão “judeus”. Pode-se dizer que judeus significa “aqueles que louvam” ou “louvadores”. Deus elegeu um povo para viver e andar no meio deles. Acerca disso a Palavra declara que Deus habita no meio dos louvores de Israel (Sl 22:3).
No evangelho de João aprendemos que a salvação vem dos judeus (Jo 4:22). Jesus é descendente de Judá, por isso é chamado “O Leão da Tribo de Judá”. Ele é a salvação dos judeus (louvadores) e todos os gentios. Para isso o Senhor teve que travar uma guerra na cruz contra inimigos espirituais, porém os venceu plena e poderosamente.
Em Sofonias 3:15, o Senhor declara anuladas as sentenças contra seu povo e a expulsão do inimigo. Hoje a igreja experimenta esta poderosa salvação que inclui a vitória sobre os inimigos (Lc 1:74). Certamente, o louvor é para Deus, mas sempre nos coloca numa situação de guerra contra o pecado e o diabo.
Vivemos dias em que o Senhor está nos preparando e capacitando para aplicarmos a vitória conquistada por Cristo na cruz, sobre o pecado, principados e potestades, porque somos Sua igreja e a nossa missão é adorar a Deus (Cl 2:14-15).
Contudo, há um processo divino em andamento que como igreja precisamos conhecer. Os métodos de Deus não são conhecidos pela maioria dos cristãos. Os mesmos foram usados na vida de Jesus, e como resultado final, Cristo foi exaltado soberanamente e recebeu o título de Senhor. Diante dele todo joelho se dobrará, nos céus, na terra e debaixo da terra (Fl 2:9-11).
Os verdadeiros adoradores são conduzidos pelo Pai nos mesmos caminhos percorridos por Jesus. Portanto, é fundamental que como adoradores conheçamos esses caminhos:
1- O caminho da adoração é um caminho de esvaziamento – Fl 2:7.
2- O caminho da adoração é um caminho para servos – Mt 20:28.
3- O caminho da adoração é um caminho de humilhação – Fl 2:8.
4- O caminho da adoração é um caminho de obediência – I Sm 15:22.
5- O caminho da adoração é um caminho de lágrimas – Hb 5:7.
6- O caminho da adoração é um caminho de dor – Hb 5:8.
7- O caminho da adoração é um caminho de quebrantamento – Sl 51:17.
8- O caminho da adoração é um caminho de exaltação divina – Fl 2:9.
“Sem dúvida alguma, Deus nos escolheu para andarmos nesses caminhos. Ele nos escolheu para receber de nós o mais perfeito louvor, a mais pura adoração a fim de que Ele seja glorificado”Is 43:7.
Por mais difícil que seja isso, temos que fazer uma escolha diária como a que Jesus fez no Getsêmani. De fato, somos o grão de trigo que cai na terra, morre e dá muitos frutos para a glória de Deus (Jo 12:24).
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte”I Pe 5:6.
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra

Saturday, April 20, 2013

17 DICAS PARA OS MÚSICOS




17 DICAS PARA OS MÚSICOS
1- O músico precisa aprender a se “MIXAR” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.

2- Todo músico deve treinar PRÁTICA DE CONJUNTO se quiser amadurecer mais rapidamente.

3- A TEORIA MUSICAL é fundamentalmente necessária, mas entre a teoria e a prática há uma distância que poucos querem percorrer.

4- “Um bom médico não é aquele que receita um remédio sem saber o que está fazendo. Um bom músico não é aquele que TOCA SEM SABER O QUE FAZ”.

5- AUTODIDATA – Há um engano no uso deste termo, pois há muitos analfabetos musicais dizendo-se autodidatas (uma desculpa para a preguiça). Autodidata é aquele que estuda sem um professor, mas estuda.

6- Uns falam antes de tocar algo, outros TOCAM ANTES DE FALAR ALGO. Eis a diferença entre “músicos” e músicos.

7- O músico deve aprender a conduzir uma MÚSICA COMO ELA É e não como ele acha que deve ser. Isto é MATURIDADE.

8- Há músicas em que o METRÔNOMO só serve para o primeiro compasso, porque necessitam de uma INTERPRETAÇÃO FLEXÍVEL.

9- A PULSAÇÃO RÍTMICA, bem como o andamento, são para serem sentidos e não ouvidos. Este princípio é para todos os músicos, mas fundamental para bateristas e percussionistas.

10- Acompanhar um cântico é antes de tudo uma prática de HUMILDADE E SENSIBILIDADE. Nas igrejas, geralmente, os músicos querem mostrar toda a sua técnica em hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir, ou seja, economize informações musicais.

11- Há uma tendência atual de supervalorizar a VELOCIDADE DO MÚSICO, quantas notas ele executa por tempo. Velocidade não é sinônimo de bom músico. O bom músico é aquele que tem a sensibilidade de fazer a coisa certa na hora certa. A velocidade é uma consequência.

12- A TÉCNICA deve ser estudada e sempre aprimorada, mas lembre-se de que é um meio de facilitar a execução da música e não um meio de EXIBICIONISMO.

13- Uma boa maneira de aprimorar a interpretação é APRENDER PRIMEIRO A SE OUVIR, DEPOIS EXECUTAR. Tem gente que canta e toca e não sabe o que está fazendo; acostume então a gravar o que é executado e seja autocrítico, estude, grave e ouça o que estudou; com o tempo você encontrará a forma ideal para a sua execução.

14- Lembre-se: PAUSA também é música, portanto, “não sole na pausa”.

15- A música possui três elementos básicos: HARMONIA, MELODIA E RITMO. Procure distribuir os instrumentos musicais no arranjo conforme estes elementos. Há instrumentos harmônicos e melódicos, há somente melódicos, há rítmicos e instrumentos que fazem os três, mas defina no ensaio ou arranjo, quais serão os devidos “papéis” para cada instrumento.

16- A ESCOLHA DO TOM DE UMA MÚSICA depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Outra observação é que o tom pode influenciar na sonorização da música vocal com acompanhamento. O problema é que muitos confundem. Na música instrumental, a técnica e a expressão são mais exigidas porque as notas devem transmitir algo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.

17- VERSATILIDADE – Procure ser o mais possível. Saiba ouvir vários estilos, do erudito ao moderno, ouça com ouvido crítico e analítico. Saiba ouvir. Extraia coisas boas de cada estilo. Outro detalhe é o músico não ficar “preso” somente ao seu instrumento, saiba apreciar a forma de execução como sonoridade e fraseado de outros instrumentos.

Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
(Para falar com o Ronaldo envie sua mensagem para ronaldo_bezerra@hotmail.com)

Tuesday, April 16, 2013

10 DICAS PARA UM BOM ENSAIO VOCAL




O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas têm uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.

O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto, mas nada dá certo!". Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue ao ponto que deseja. Vamos juntos!

1. REGULARIDADE
Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.

2. TEMPO
Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo, dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.

3. PRESENÇA
A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" que não ensaiou e nem se preparou, não é verdade?

4.ESTRUTURA
É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico (teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.
5. ORAÇÃO
É verdade que ensaio é ensaio, e não é o momento de fazer estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas sem dúvida é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra de Deus muitas lutas surgem e precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear, mas contra principados e potestades (Ef 6:10-18).

6. AQUECIMENTO
Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.

7. MATERIAL VISUAL
Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.

8. MATERIAL AUDITIVO
Se você vai ensaiar músicas já registradas em CD, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.

9. ORGANIZAÇÃO
O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.

10. PERSEVERANÇA
Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1:5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!

Deus abençoe!

Mirella de Barros Antunes, é professora de prática vocal, teoria e percepção.

Thursday, April 4, 2013

A Celebração da iniquidade na igreja

Hoje eu li um artigo que louvava a celebração do “re-casamento” de alguém que já foi um querido amigo, chegando até mesmo a participar comigo de alguns trabalhos. Fui, inclusive, co-produtor de alguns de seus primeiros projetos. É uma pessoa a quem muito amei e ainda amo; um cantor de renome e com muita unção para compor e cantar.

Mas nem por isso e de maneira alguma posso concordar com os novos passos de sua vida com respeito a deixar sua esposa e filhos. Segundo a palavra de Deus o mesmo, ao se divorciar de sua esposa e casando-se com outra mulher, se colocou em pecado adultério, como nos diz Lucas 16.18: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a repudiada pelo marido também comete adultério.”

Temo que o princípio do casamento indissolúvel esteja se desfazendo no meio da Igreja cristã, chamada evangélica, que tem se contextualizado com o mundo. Muitos procuram na Bíblia uma maneira de justificar-se em vez de buscar uma atitude de restauração. Quero dizer que creio profundamente em um Deus de restauração; creio que quebrantamento e perdão por certo são a cura para todos os relacionamentos, por mais difíceis que sejam. Quando vejo uma situação como esta que mencionei, me pergunto: será que o evangelho é tão fraco assim? Será que o poder que proclamamos é tão tênue que não possa sarar um marido e uma esposa que passam por dificuldades? Será que a fé que temos – e proclamamos que remove montes – não pode remover a dureza de nosso coração que, segundo Jesus, é a razão pela qual o homem busca a carta de divórcio (Mateus 19.8)?

É isto, neste caso do amigo que citei e de tantos outros: o problema é a dureza de coração. Ela tem sido escondida como causa, mas sem dúvida é a mais clara razão pelos frutos que tem dado. Duas vidas preciosas que se divorciam o fazem unicamente por dureza de coração. A igreja não pode louvar esta atitude, pois é uma celebração à iniqüidade e ao pecado. Assim, eu me pergunto: onde estão os profetas? Será que só existem em palcos? Onde estão os profetas dos bastidores para se levantarem, indo contra a disseminação do pecado na vida da Igreja; para se pronunciarem frente aos poderes da mídia evangélica de nosso país, que tem contextualizado e banalizado o assunto?

Neste caso, em vez de um profeta, este irmão encontrou alguém que, com panos quentes – e totalmente contrário à palavra de Deus –, “abençoou” as novas núpcias, trazendo condenação sobre si mesmo, sobre a Igreja e sobre outro irmão que, não bastasse o separar-se de sua esposa e filhos, “recasou-se”, deixando para trás a seriedade da aliança conjugal no meio da Igreja. Falando em profetas, quero lembrar de João Batista, que perdeu sua cabeça por causa deste assunto – pois dizia a Herodes que não lhe era lícito possuir a esposa de seu irmão. Hoje, muitos pastores estão abandonando suas esposas e filhos e casando com outras, muitas vezes mais jovens e bonitas. Por certo, quem se levanta contra essas atitudes nestas congregações tem “perdido suas cabeças”.

Entretanto, quero aqui declarar que o erro e o engano não mudarão a palavra de Deus, que fala com toda a clareza, trazendo como ordenança do Senhor o seguinte: “Aos casados ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do seu marido. Se, porém, vier a fazê-lo, que não se case ou se reconcilie com seu marido.” (I Coríntios7.10,11) Ou: “A mulher está ligada enquanto vive o marido. Se, contudo, falecer o marido, fica livre para casar-se com quem quiser, mas somente no Senhor.” (I Coríntios 7.39) Ou ainda: “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.” (Romanos 7.2,3)

Você pode estar dizendo que este é um julgamento. Eu, portanto, lhe respondo que não tenho em meu coração a intenção de julgar ninguém, principalmente porque creio que esta situação já esta julgada por Deus e pela Sua palavra! Eu, como profeta do Senhor, estou me colocando contrário à quebra da aliança matrimonial e em total acordo com a Bíblia, que chama a situação de adultério. Malaquias 2.14 fala que Deus odeia o repúdio e é contra a deslealdade no matrimônio, e diz que Deus nem mesmo olha para qualquer outra oferta de nossas mãos quando assim agimos.

Temos que tomar a atitude certa agora, esperando que esta situação de iniqüidade e desrespeito à família, segundo os moldes de Deus, se desfaça. Que o diabo, que nesta área tem sua agenda feita contra a Igreja, seja barrado por homens e mulheres com coragem que se levantem – mesmo que isto ocorra a custo de “suas cabeças” contra o sistema banalizador da Palavra de Deus e dos princípios de Jesus para a família e casamento. Além disso, que fortaleçam seu posicionamento diante de Deus para que nossos filhos saibam com clareza qual é a verdade e o caminho na hora de dizerem “sim” em um altar diante de uma noiva ou noivo, diante de Deus e da Igreja. O que passar disto vem do maligno.



Deus abençoe
Asaph Borba

Tu me Amas? Apascenta as minhas ovelhas!....

Ontem o dia estava nublado aqui na Califórnia, o que não é normal. E ja no final da tarde estava meditando sobre uma passagem bíblica...